“Em 2014, tetraplégico vai dar o pontapé inicial da Copa do Mundo usando um exoesqueleto”, promete neurocientista na Conferência www2013

O brasileiro Miguel Nicolelis esteve presente na Conferência www2013 no Rio de Janeiro e falou da importância da neurociência para pessoas com paralisia que  serão beneficiadas pelos sinais cerebrais e irão levantar da cadeira de rodas.

Uma corrida da ciência contra o tempo! O mesmo quer fazer uma pessoa com paralisia voltar a andar, na abertura da Copa de 2014 uma pesquisa um tanto quanto audaciosa.

“Não. Nós sabemos dosar o que é que precisa ser feito a longo prazo e o que pode ser canalizado pra uma demonstração técnica. Nós vamos demonstrar a viabilidade de um conceito, que começou a ser desenvolvido  há 15 anos atrás”, disse Miguel Nicolelis, neurocientista.

O conceito virou um projeto ambicioso e polêmico. Fazer um jovem paraplégico, do Brasil, voltar a andar. O objetivo é ousado e a ocasião, a mais pública possível: o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014, marcado para São Paulo.

“Essa demonstração é simplesmente para revelar ao mundo o potencial que essa área de pesquisa tem no futuro de reabilitar milhões de pessoas que hoje vivem ou em cadeiras de rodas ou em leitos sem poder se mexer”, diz Miguel Nicolelis.

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Palestra Miguel Nicolelis – Rio de Janeiro

 Michal diz também que o daltônico que não consegue distinguir as cores conseguirá identificar cores por sons.

Miguel Nicolelis, MD, Ph.D., é a Escola de Medicina da Duke Professor de Neurociência da Universidade de Duke, professor de Neurobiologia, Engenharia Biomédica e Psicologia e Neurociências, e fundador do Centro de Neuroengenharia da Duke. Ele também é fundador e Diretor Científico do Edmond e Lily Safra Instituto Internacional de Neurociências de Natal.

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Palestra Miguel Nicolelis – Rio de Janeiro

Enquanto o Dr. Nicolelis é mais conhecido por suas conquistas no desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina (BMI) e neuro-próteses em pacientes humanos e primatas não-humanos, ele também desenvolveu uma abordagem integrativa para estudar doenças neurológicas e psiquiátricas, incluindo a doença de Parkinson, epilepsia, esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção. Nicolelis acredita que esta abordagem permitirá a integração de moleculares, celulares, sistemas e dados comportamentais no mesmo animal.

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